Pense no futuro de sua nação, Preserve o Meio Ambiente

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Como buscar a Sustentabilidade?




Um Exemplo de Empresa Sustentável que deve ser seguido por todas , não é utopia, eu disse todas as empresas. Preservação já!

Tendência do Ecologicamente Correto

Com a necessidade da preservação do meio ambiente, vale ressaltar que essa preservação se deu com a ameaça de aquecimento global, muitas empresas utilizam o Marketing Ambiental como uma das mais novas ferramentas mercadológicas, visando atingir um determinado nicho de mercado, trazendo vantagens significativas para as mesmas. Com o nascimento de uma ideologia do ecologicamente correto, há também um crescimento acentuado de pessoas que aderem a essa ideologia. Com isso Grandes empresas já aderiram ao Marketing Verde para agradar a esse público como, a Natura, Bradesco, Itáu e Banco do Brasil. Uma das principais é a Natura usando suas embalagens recicláveis e com enfoque no conceito de sustentabilidade sob a ótica sócio- ambiental adotada em seus processos produtivos, fazendo com que a população visualize a Natura como uma empresa diferenciada, ou seja, é uma empresa ecologicamente correta. Como você pode ver no seguinte vídeo com os 40 anos de Natura.

Natura 40 anos

http://www.youtube.com/watch?v=VP_aXyUH6Do

terça-feira, 1 de junho de 2010

Sustentabilidade Ambiental é tema de seminário em Salvador



    Refletir sobre a sustentabilidade ambiental inclui pensar em novos mecanismos para o tratamento da água até o problema da mobilidade urbana, passando pelo volume crescente de veículos transitando pelas ruas de Salvador e chegando aos impactos que essas ações causam no meio ambiente.
Essas são questões que estão na pauta do seminário Sustentabilidade Ambiental: Salvador do Século XXI, promovido pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) nesta terça-feira, dia 2 de junho, em Salvador
O evento, organizado pelo colegiado do curso de Urbanismo, do Campus I, na capital do estado, terá como sede o Auditório Jurandyr Oliveira, localizado no Departamento de Educação (DEDC) do campus.
A abertura do seminário, com início previsto para as 8h30, será presidida pelo reitor da UNEB, Lourisvaldo Valentim.
O evento destaca ainda a participação do presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Bahia (CREA), Jonas Dantas; da promotora de Justiça Ambiental do Ministério Público (MP) estadual, Cristina Seixas; do diretor de Regulação (DIR) do Instituto estadual de Gestão das Águas e Clima (Ingá), Luiz Henrique Pinheiro; do professor da Fundação Pedro Calmon, Ubiratan Castro; do deputado federal da bancada Nordeste Zezéu Ribeiro (PT); e da coordenadora de Urbanismo do Instituto Pólis (SP), Raquel Rolnik.
As inscrições para o evento estão sendo realizadas de forma gratuita no colegiado do curso e pelo e-mail urbanismodcet1@uneb.br, com envio do nome, telefone, endereço e instituição pertencente.
Informações: Colegiado de Urbanismo/Campus I – Tel. (71) 3117-2270.

Fonte: http://www.uneb.br/2010/06/01/sustentabilidade-ambiental-e-tema-de-seminario-em-salvador/

EcoBril - Produtos Ecológicos da Bombril

02/06/2010 - A Bombril anunciou que no começo do mês lançará uma nova linha de produtos de limpeza ecológicos. Serão 24 itens onde, segundo a empresa, a nova linha é fabricada a partir de matérias-primas naturais e de fontes renováveis. Além dos produtos serem concentrados.

As embalagens são recicladas e recicláveis e os refis são econômicos. Não foi informado se foi feito alguma Análise do Ciclo de Vida para o desenvolvimento das embalagens. O desenvolvimento das embalagens foi inspirado no segmento de cosméticos seguindo um tendência desse tipo de produto feito no exterior.

Um dos principais itens da nova linha da Bombril é a pastilha para ralo. Desenvolvido pela empresa de biotecnologia SuperBac, o produto é inédito no mercado brasileiro e atua contra odores desagradáveis e entupimentos. O processo utiliza microorganismos para degradar os resíduos orgânicos e, por isso, além de não agredir o meio ambiente, promove um pré-tratamento da água descartada.

Outra novidade da linha da Bombril são os refis dos produtos Multiuso e do Limpa vidros. Além dos frascos de 500 ml, os consumidores podem comprar o sachet concentrado de 100 ml e preparar o produto em casa, dissolvendo o conteúdo na água.


http://www.economia.ig.com.br/inovacao/

Na direção Oposta

Por Marina Silva*

Enquanto a sociedade brasileira está cada vez mais consciente na busca de um desenvolvimento sustentável, parte dos políticos vai na direção oposta. É uma triste viagem no tempo, de volta aos anos 70 do século passado, quando florestas eram derrubadas como se fossem um entrave ao que se imaginava ser o progresso, mas que se mostrou apenas um projeto autoritário e desastroso de ocupação da Amazônia. Pois há os que não aprenderam nada com aqueles erros. Querem mais terra arrasada.

Duas investigações recentes, da Polícia Federal e da   imprensa, alertam para esse perigo. A primeira -Operação Jurupari, em Mato Grosso- desmontou mais um esquema criminoso de exploração e venda ilegal de madeira, envolvendo membros do governo estadual, políticos, madeireiros e fazendeiros. A outra é a reportagem de Marta Salomon denunciando a "venda", pelo governo federal, de terras na Amazônia pela bagatela de R$ 2,99 a cada dez mil metros quadrados, com 20 anos para pagar. O que comprova o alerta que fizemos no ano passado, sobre a equivocada legalização fundiária, sem os devidos critérios.

Estamos agora às vésperas da apresentação e votação na Câmara do relatório do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), que poderá propor, segundo o que vem sendo divulgado, mudanças profundas que podem desconstituir a legislação ambiental. Precisamos atentar para a posição do relator sobre a pulverização da legislação ambiental em normas estaduais, proposta pelos ruralistas, e a redução das áreas de proteção ambiental, permitindo mais desmatamento. O exemplo de Mato Grosso ilustra bem o que pode acontecer. Ademais, o uso sustentável dos recursos naturais é questão estratégica para o país. Não é razoável que fique ao sabor do jogo de pressões locais, de consequências imprevisíveis.

As mudanças pretendidas, principalmente no Código Florestal, longe de serem uma "atualização", como andam dizendo, representam o retrocesso, o comprometimento de um patrimônio de todos os brasileiros em nome da insistência de alguns setores em permanecer na produção predatória. Estamos diante de uma escolha que determinará se queremos desenvolvimento de fato ou exploração irracional da natureza em benefício de poucos, sobrando o desastre para milhões.

Muitos produtores já se organizam, com excelentes resultados, para praticar a agricultura e a pecuária sustentável do futuro. Ela não só é possível como rentável. É fundamental, portanto, que os legisladores pensem no peso de sua responsabilidade. É fundamental também que a sociedade mostre ao Congresso que está atenta e sabe se defender.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=8&i=6921

Eventos em Todo o Brasil

16ª Edição do Prêmio Fiesp de Mérito Ambiental
O objetivo principal desse evento é elogiar as industrias que se destacaram na criação de novos projetos de preservação ambiental no ano de 2009, além de garantir novas práticas de preservação a cada ano.

Data da Realização: Dias 06 e 07 de Junho de 2010
Cidade: São Paulo
Estado: SP
País: Brasil
Local: Departamento de Meio Ambiente - Fiesp - Av. Paulista, 1.313 - 5º andar - Tel (11) 3549-4675 - Fax : (11) 3549-4237 - E-mail : cdma@fiesp.org.br

 Para se inscrever acesse o Site : www.fiesp.com.br/meritoambiental



 Outro Evento Importante:
Título: SIMPÓSIO SOBRE PERSPECTIVAS DO BRASIL FRENTE AOS DESAFIOS DA SUSTENTABILIDADE
Descrição: Período: 10 e 11 de junho de 2010
Local: Anfiteatro do Pavilhão de Engenharia, na ESALQ/USP, na Av.Pádua Dias, s/nº, em Piracicaba, SP
Coordenador: Prof.Dr.Carlos Eduardo Pellegrino Cerri
Objetivo: criar oportunidade para aprofundar a discussão das questões ambientais, trazendo para alunos da Esalq e empresas brasileiras informações atualizadas e concretas sobre essa temática que deixou de ser uma tendência e passou a ser uma necessidade de mercado.
Público alvo: estudantes, profissionais e empresários com vínculo direto ou interface de atuação com a conservação dos recursos naturais e cujas decisões tenham impacto direto ou indireto sobre o gerenciamento desses recursos, alunos de graduação e recém formados e interessados em abrir um negócio socialmente e ambientalmente sustentável.
Programa
10/06, quinta-feira
13:00 - 13:50 - Inscrição e Entrega de Materiais
PAINEL AMBIENTAL
14:00 - 14:50 - Desenvolvimento Sustentável 
15:00 - 15:50 - Código Florestal e Estatuto da Terra - Maria José Brito Zakia
16:00 - 16:20 - Coffee-Break
16:20 - 16:35 - Palestra Comercial
16:35 - 17:20 - Direito Ambiental Brasileiro - Antonio Zanollo Neto (UNIMEP e UNICEP)
17:30 - 18:20 - Mudanças climáticas e aquecimento Global - Carlos Clemente Cerri (CENA/USP)
18:30 - 19:00 - Mesa Redonda

11/06, sexta-feira
PAINEL ECONÔMICO
08:00 - 08:50 - Compensação de Emissão de Gases de Efeito Estufa - Carbon free - Ricardo Dinato (Iniciativa Verde)
09:00 - 09:50 - Perspectivas do Comércio Brasileiro Frente aos Desafios da Sustentabilidade - Silvia Helena Galvão de Miranda (CEPEA/USP)
09:50 - 10:10 - Coffee Break
10:10 - 10:25 - Palestra Comercial
10:25 - 11:15 - Importância da Avaliação de Ciclo de Vida de Produtos do Agronegócio - Marcelo Valadares Galdos
11:25 - 12:10 - Mesa Redonda
12:10 - 13:30 - Intervalo
PAINEL SOCIAL
13:30 - 14:20 - Certificação - Lineu Siqueira (IMAFLORA)
14:30 - 15:20 - Mobilizações Civis se Contrapondo às Mudanças Climáticas - Marcos Sorrentino (ESALQ/USP)
15:30 - 15:45 - Coffee-Break
15:45 - 16:00 - Palestra Comercial
16:00 - 16:30 - Sequestro de Carbono - Sérgio Camargo (Natura)
16:30 - 17:00 - AES - Paulo Kageyama (ESALQ/USP)
17:00 - 17:50 - Cenário da Expansão e Desenvolvimento da Amazônia Legal - Arnaldo Carneiro Filho (ISA, INPA e SAE)
17:50 - 18:40 - Gestão da Biodiversidade em Sistemas Agroflorestais  - Flávio Gandara (ESALQ/USP)
18:40 - 19:20 - Mesa Redonda

Número de vagas: 97
Taxa de inscrição
Até 04/06
Profissionais  - R$ 150,00
Estudantes     - R$   50,00
Após 04/06
Profissionais  - R$ 200,00
Estudantes     - R$   60,00
Informações
Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz – FEALQ
Av.Centenário, 1080, em Piracicaba, SP
Tel.: (19) 3417-6604/Fax: (19) 3422-2755
E-mail: cdt@fealq.org.br /Site: www.fealq.org.br

Qual o perfil do consumidor Verde Do Brasil?

Por Alexandre Langer
Esta semana recebi um questionamento muito pertinente de parte de Dalmer Maffei, sócio gerente da Verde Capital Consultoria e Desenvolvimento, que pergunta o seguinte: “Olá Alexandre, aonde estão os LOHAS brasileiros?O consumidor médio brasileiro, ainda não é verde e vai demorar muito para ser...”.

É verdade, existem muito poucas informações disponíveis sobre os consumidores verdes brasileiros. Se houve algum trabalho mais profundo neste sentido ele não tornou-se público.
A instituição que já há alguns anos vem se dedicando a compreender este mercado é o Instituto Akatu, que periodicamente pesquisa a evolução da consciência do consumidor quanto à RSE (Responsabilidade Social das Empresas). Segundo dados de pesquisa recente do Instituto Akatu, podemos conhecer um pouco mais sobre o perfil deste consumidor.

- Um em cada três consumidores brasileiros percebe os impactos coletivos ou de longo prazo nas decisões de consumo. Estes somam 33% do universo da pesquisa e são considerados a vanguarda dos consumidores conscientes. Destes, 28% compõe o segmento dos consumidores engajados e 5% são os conscientes.

- Um em cada oito brasileiros (15%) preocupa-se em mobilizar outras pessoas para a prática do consumo consciente. Entre os mais conscientes a preocupação atinge um em cada quatro cidadãos (24%).

- O reconhecimento de selos de certificação de produtos e de instituições cresceu em 69% entre 2003 e 2006, passando de 19% para 32% entre os brasileiros.
Quanto maior o grau de consciência do consumidor, mais decisivo é o fator qualidade na hora de efetuar uma compra: Dentre os conscientes, 24% utilizam o critério ambiental na escolha de empresas.

- 74% dos consumidores brasileiros dizem sim à pergunta: “Você considera que as grandes empresas devem ter total responsabilidade por produtos que não prejudicam o meio ambiente”.
O próprio Instituto Akatu já disponibiliza um catálogo de produtos sustentáveis, que pode ser encontrado no seguinte endereço:
www.catalogosustentavel.com.br

Consumidores dizem tomar conhecimento das políticas ambientais dos fornecedores através de revistas e jornais (53%), certificação no produto (52%) , Internet (41%) e campanhas publicitárias tradicionais (30%).

Mas é claro que tudo isso ainda é muito pouco. Para vencer o desafio do consumo sustentável, existe um longo percurso a ser percorrido.
Sigo com a convicção de que as empresas que adotarem práticas sustentáveis primeiro e souberem comunicá-las competentemente ao público são grandes candidatas a serem as empresas líderes de mercado no futuro. A omissão das empresas no sentido de implementação das práticas de gestão sustentável abre espaço para ações restritivas e até demagógicas de parte dos poderes públicos, como é o caso dos projetos de lei que pretendem sumariamente proibir o uso da sacola plástica pelo varejo. Leis deste tipo já existem e vigoram em lugares como Bangladesh, China e Rwaunda. Israel, Canadá, parte da Índia, Botsuana, Quênia, Tanzânia, África do Sul, Taiwan e Singapura, ou já baniram ou estão se movendo rapidamente no sentido de banir o uso das sacolas plásticas. A Irlanda assumiu a liderança na Europa taxando as sacolas de plástico no ano de 2002, tendo com isso reduzido o consumo das mesmas em 90%. Em março de 2007, São Francisco foi a primeira cidade dos Estados unidos a banir o uso da sacola de plástico. Oakland e Boston estão considerando fazer o mesmo. Em Porto Alegre, já há um movimento na Câmara dos Veradores no sentido da proibição de uso da sacola de plástico pelo varejo.

Costumo dizer que, nestes casos, a empresa pode ser reativa e acabar sendo taxada de vilã ambiental por não ter tomado atitudes por iniciativa própria, ou pode ser pró-ativa e até lucrar com iniciativas neste sentido.

Aos institutos de pesquisa tenho uma sujestão: criem um painel de monitoramento sobre a evolução dos hábitos de consumo consciente, divulguem as informações e proporcionem a governates, legisladores e empresários uma ferramenta competente para o estabelecimento de estratégias de consumo e produção sustentáveis.

Fontes: Instituto Akatu, Buzz Makers, MSNBC.com, CNN.com, BBC News, Associated Press, PlanetSave.com, NPR.org, The Boston Globe

Marketing Verde

O relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU) culpa a ação do homem pelo aquecimento global e prevê um cenário de catástrofe ambiental.

"Concentrações de dióxido de carbono (CO2), metano e óxido nitroso aumentaram notavelmente como resultado das atividades humanas desde 1750, e agora excedem, em muito, os valores (anteriores)", diz o relatório.

"Os aumentos globais na concentração de dióxido de carbono se devem, sobretudo, ao uso de combustíveis fósseis e mudanças no manejo da terra, enquanto o aumento de metano e óxido nitroso se deve primordialmente à agricultura."

As conclusões estão descritas no "Resumo para os Formuladores de Políticas", que integra a primeira parte do relatório "Mudanças Climáticas 2007".

O documento diz que, até o fim deste século, a temperatura da Terra pode subir de 1,8ºC – na melhor das hipóteses – até 4ºC.

O derretimento das camadas polares deve fazer com que os oceanos se elevem entre 18 cm e 58 cm até 2100, dizem os cientistas. Além disso, tufões e secas devem se tornar mais intensos.

Marketing Ambiental
O Marketing Ambiental pode ser assimilado pelas empresas como uma ferramenta estratégica. Para viabilizar este objetivo é necessário desenvolver uma cultura de comunicação capaz de integrar conteúdos de vários departamentos técnicos ligados ao meio ambiente e qualidade de vida. É responsável em dar forma à política ambiental da empresa, auxiliando a otimizar e a implementar seu aperfeiçoamento integrado a um Sistema de Gestão Ambiental (SGA).

Trata-se de uma ferramenta capaz de projetar e sustentar a imagem da empresa, difundindo-a com uma nova visão de mercado, destacando sua diferenciação ecologicamente correta junto à sociedade, fornecedores, funcionários e ao mercado. O Marketing Ambiental, também conhecido como Marketing Verde, Ecologicamente Correto ou Ecomarketing, extrapola a mera publicidade ou divulgação dos produtos ou serviços oferecidos por empresas que querem veicular na mídia e no meio profissional ou para o consumidor a aplicação de métodos ambientalmente corretos aplicados ao seu gerenciamento interno ou na produção ou prestação de serviços.

O marketing verde é uma verdadeira e ampla adoção de políticas ambientais que vão do início, desde a coleta da matéria prima até sua disposição; é a compreensão gerencial ampla, dotada de métodos abrangentes e envolventes. Envolve a área de recursos humanos, ciência e tecnologia, educação, tudo enfim que estiver envolvido com a produção ou a prestação de serviços. Será uma necessidade empresarial. A empresa poluidora ou eticamente incorreta sob o ponto de vista ambiental será expurgada gradativamente pelos consumidores.

O Marketing Ambiental não se limita à promoção de produtos que tenham alguns atributos verdes (tais como recicláveis e produtos que não destruam a camada de ozônio). Isso porque, para posicionar-se como ambientalmente responsável, a empresa deve, antes de mais nada, organizar-se para ser uma empresa ambientalmente responsável em todas as suas atividades. Para isso, todos os funcionários devem estar conscientes de que a empresa não pode ter nenhuma falha em seu comportamento ambiental, pois é muito difícil e demorado o processo de reconstrução da imagem de uma empresa previamente retratada na mídia como ambientalmente irresponsável. Além disso, a empresa deve adotar um comportamento pró-ativo, ou seja, deve estar sempre aperfeiçoando seu comportamento ambiental, pois as expectativas da população quanto ao verde está em constante mudança e os objetivos que as empresas devem buscar atingir, em termos de emissões atmosféricas, por exemplo, são ideais (emissão zero de partículas poluentes). Por isso, para atingir tais objetivos, as empresas devem traçar metas cada vez mais rígidas.

Alguns (bons) motivos para que a sua empresa adote um programa de marketing ambiental

1. Funcionários e Acionistas sentem-se melhor por estarem associados a uma empresa ambientalmente responsável, e essa satisfação pode até mesmo resultar em aumento de produtividade da empresa.

2. Redução de Custos - Ocorre na medida que a poluição representa materiais mal aproveitados devolvidos ao meio ambiente, ou seja, a maior parte da poluição resulta de processos ineficientes, que não aproveita completamente os materiais utilizados. Além disso, a simples auditoria ambiental, pode identificar custos desnecessários que a empresa pode eliminar.

3. Facilidades na Obtenção de Recursos - Bancos e, principalmente, organizações de desenvolvimento (como o BNDES e o BID) oferecem linhas de crédito específicas para projetos ligados ao meio ambiente com melhores condições, tais como maior prazo de carência e menores taxas de juros. Além disso, a maior parte dos bancos analisa a performance ambiental das empresas no momento de conceder financiamentos. Dessa forma, empresas mais agressivas ao meio ambiente podem precisar pagar juros mais altos ou até mesmo ver negado seu pedido de financiamento.

4. Pressão Governamental - Os diversos Governos no mundo, através de legislação, vem buscando punir através de multas e proibições, práticas das empresas que tenham impactos ambientais significativos. A legislação vem sendo cada vez mais rigorosa na busca pelo "Impacto Ambiental Zero". O Governo ainda pode atuar através de suas compras, ou seja, proibindo a aquisição, por parte de suas empresas e orgãos, de produtos que afetem significativamente o ambiente físico e estimulando a consumo de produtos "ecologicamente corretos".

5. Pressão das ONGs - As diversas ONGs pressionam empresas através de campanhas veiculadas na imprensa e lobby junto a legisladores. Empresa sob a mira de uma das principais ONGs será bombardeada na imprensa e provavelmente passará a ser percebida pela população como ambientalmente irresponsável, o que representa forte publicidade negativa.

Iniciativas brasileiras
Ao utilizar o chamado marketing verde, as empresas gastam menos por trabalhar próximo a organizações da sociedade civil, ser o foco de atenção crescente da mídia e ainda por atrair o apoio voluntário de formadores de opinião. Além disso, o grupo de consumidores responsáveis, que hoje é inferior a 10% do total de compradores, tende a crescer nos próximos anos, o que pode fazer com que os pioneiros tenham mais experiência e consigam com isso vantagem competitiva importante. Esse é o diagnóstico do Walk the Talk, estudo elaborado pelo Pacto Global (uma iniciativa da ONU em prol da responsabilidade social), Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas e a consultoria francesa Utopies.

O relatório, divulgado no final de 2005, destaca duas empresas brasileiras: Natura e Pão de Açúcar. A empresa de cosméticos é uma das cinco citadas como pioneiras do marketing verde no mundo. No caso da rede de hipermercados, o relatório menciona, no capítulo sobre as grandes empresas, o projeto Caras do Brasil, iniciativa do Pão de Açúcar que consiste em colocar produtos de pequenos agricultores à disposição dos consumidores. O projeto é citado como uma das dez iniciativas de grandes empresas, que, segundo o estudo, ainda não utilizam o marketing verde em larga escala, mas já flertam com a proposta. O estudo considerou grandes empresas aquelas que estão, em seus países, entre as dez que mais investem em publicidade.

Para o estudo “Walk the Talk”, o marketing verde é viável economicamente — em particular para empresas que não dispõem de grande somas para publicidade — porque as ações social e ambientalmente responsáveis são cada vez mais discutidas na sociedade, o que agrega valor ao produto e à empresa. Além disso, o estudo apresenta uma pesquisa que afirma que 70% dos consumidores gostariam de consumir produtos socialmente corretos e só não o fazem mais freqüentemente por falta de informação.

O relatório diz também que, ao adotar esse tipo de marketing, as empresas se beneficiam do apoio de outros agentes. É que geralmente as corporações que adotam a proposta se associam ao poder público e a organizações não-governamentais — que indiretamente promoverão o produto e a marca.

O relatório lembra ainda que produtos e serviços social e ambientalmente corretos são apoiados por formadores de opinião. Para ilustrar esse aspecto, o estudo cita o caso do Toyota Prius — modelo de automóvel movido a gasolina e eletricidade, que reduz em até 90% a emissão de poluentes. Desde 2003, atores indicados ao Oscar — como Leonardo di Caprio, Morgan Freeman, Salma Hayek e Charlize Theron — chegam à cerimônia de entrega do prêmio de Hollywood nesses carros.

Embora o relatório mencione que uma das maiores vantagens do marketing verde seja o seu baixo custo, o estudo ressalta que a estratégia pode ser uma alternativa para promover elevação real nas vendas. Uma das empresas que aposta no marketing verde e tem bons resultados financeiros é a brasileira Natura, de acordo com o Talk the Walk. O relatório menciona ganhos recentemente obtidos pela empresa de cosméticos: crescimento de 32% nas vendas no período 2002-2004 (ante elevação de 20% do mercado de cosméticos), fazendo com que a fatia de mercado da empresa alcançasse 19%; receita de US$ 604 milhões (em 2004); e valor da marca equivalente a 113% do volume de vendas anual.

Fontes: UOL-BBC / Prima Pagina / AMDA

sábado, 29 de maio de 2010

Quem precisa de um Marketeiro?

por Gil Castillo

Esta semana vários jornais publicaram as declarações dos coordenadores da campanha da Senadora Marina Silva de que ela não terá um “Marqueteiro“, porque querem apresentar a candidata como ela é, sem mudar seu visual, ou sem “pirotecnia”, por exemplo. E daí, senti-me na obrigação de escrever algumas palavras. Vamos lá:
O Marketing Político tem sido a grande “Geni” nacional: sinônimo para definir jogadas escusas, fabricação de candidatos enlatados e artifícios pouco louváveis de manipulação do eleitor.
Mas, será esta uma arma tão poderosa, usada contra um eleitor tão frágil, que sucumbe passivamente à sua força? Bem, nem uma coisa, nem outra: nem o Marketing Político pode tudo, nem o povo é isento de percepção e capacidade de decisão. Muito pelo contrário: assim como em qualquer segmento do Marketing, ele fundamenta-se no estudo dos movimentos do mercado. E no caso do Marketing Eleitoral, esse mercado a ser estudado é, obviamente, o eleitorado. É com base numa extensa análise dos anseios, das tendências, das necessidades desse mercado, que um candidato deverá ser apresentado. Lembrando que o candidato não é um produto racionalmente desenvolvido, mas uma pessoa, com passado, história, ações, personalidade que não podem ser fabricados. E cujos atributos, que devem ser respeitados, podem ou não estar em sintonia com o que o eleitor espera, dependendo de uma infinidade de variáveis.
Nesse mar de estigmas é que entra em cena o famoso personagem chamado “Marqueteiro“, ora visto como um mago onipotente, ora como um oportunista que aparece apenas nas eleições. Mais uma vez, aqui, cabem algumas explicações, a começar pela própria palavra “Marqueteiro“. O profissional de Marketing é denominado Marquetólogo. Se atua na área política, esse especialista também pode ser chamado de Consultor Político.
“Marqueteiro” é um termo pejorativo. Surgiu como referência aos aventureiros que se lançavam, sem muito conhecimento de causa, pelas vastas águas do Marketing. Aos poucos, esse termo foi associando-se exclusivamente a quem “mexe com política”. Não é difícil entender o porquê e nem condenar essa confusão, afinal realmente, em épocas de eleição, aparece uma horda de pseudo-especialistas, que imaginam ter encontrado o Eldorado nas campanhas eleitorais. Junte-se a isso, o fato de que a classe política é um dos segmentos sociais com menor credibilidade e está feita a confusão.
O Marquetólogo ou o Consultor Político, como queiram chamar, é um profissional altamente especializado e qualificado que vai aplicar a ciência Marketing a serviço da política. Sua atuação não se restringe à época eleitoral, mas neste período, especificamente, domina e aplica as técnicas do Marketing Eleitoral. Precisa ter o conhecimento global das várias áreas que compreendem essa empreitada e que vão desde as pesquisas, até a comunicação. Não é ele quem manda no candidato, não é ele quem aparece mais que o candidato, mas é ele quem orquestra todas essas frentes, orientando a campanha como um todo e sua expertise é fundamental para atuar à frente de um verdadeiro exército de Brancaleone, formado por pesquisadores, publicitários, jornalistas, profissionais de rádio e TV, etc, etc.
Ninguém critica o papel de um maestro, nem de um treinador de futebol, por exemplo, pois é consenso que, apesar dos talentos individuais, é necessário alguém que unifique e estabeleça um caminho único, respeitando os atributos já existentes, se me permitem fazer essa comparação. Ou ainda, se preferirem: ninguém enfrenta um júri, sem a orientação de um advogado, ninguém submete-se a uma cirurgia sem a orientação de um médico, assim como ninguém enfrenta outro exército sem as estratégias de um general, para utilizar uma analogia bélica.
É preciso entender que, quanto mais conseguirmos desmistificar a imagem equivocada que tem o Marketing Político e seus profissionais, mais ganharemos em transparência em nosso constante exercício de Democracia. É um equivoco também acreditar que a figura do Consultor Político é uma coisa do Brasil. Estados Democráticos no mundo todo vêem nesses profissionais importantes contribuições. Ditaduras não combinam com o Marketing Político.
Aqui no Brasil, há 20 anos, a Abcop-Associação Brasileira de Consultores Políticos ocupa o papel de defender o exercício sério e ético dessa profissão, nos mesmos moldes de outros importantes representantes de classe no mundo todo, como a Alacop-Associação Latinoamericana, a AAPC-Associação Americana, a EAPC-Associação Européia, e a IAPC-Associação Internacional de Consultores Políticos.
Ao final dessa reflexão, pelo menos num ponto preciso concordar com a coordenação da campanha da Senadora Marina Silva: eles não precisam de um “Marqueteiro“. Mas precisam urgentemente de um Consultor Político.

Marina silva descarta Marketeiro em sua campanha


da Folha de S.Paulo, em Brasília
A campanha presidencial da senadora Marina Silva (PV-AC) não contará com a figura de um marqueteiro. A decisão é da própria ex-ministra e do comando do partido.
A alegação é que a imagem de Marina não precisa ser moldada nem maquiada. Para a equipe da ex-ministra do Meio Ambiente, o forte da campanha eleitoral será, sem moldes, o olho no olho com os eleitores, explorando a origem humilde e a história de vida da candidata.
A partir de julho, quando começa oficialmente a campanha, a ideia do PV se limita a contratar uma empresa que cuide da direção de arte dos programas de TV e escalar assessores específicos para palpitar sobre imagem, figurino e tom de voz da candidata.
"A gente não terá a figura de um marqueteiro, até porque a gente não acha que a imagem da Marina deva ser transformada ou vendida como um produto", afirma o vereador carioca Alfredo Sirkis (PV), um dos coordenadores da campanha.
"Isso [dispensa de um marqueteiro] não é uma decisão inocente nem surgiu pela falta de recursos. O mais forte que temos é o olho no olho da Marina com as pessoas", completa.
Outra justificativa do PV para descartar a contratação de um publicitário vai na linha segundo a qual a senadora acriana não decola nas pesquisas de intenção de voto por ser desconhecida pela população, e não pela taxa de rejeição.
Segundo recente pesquisa Datafolha, do final do mês passado, só 56% dos brasileiros sabem quem é Marina, ante 86% de Dilma Rousseff (PT) e 96% de José Serra (PSDB). Entre os entrevistados que declararam saber quem ela é, 30% a conhecem "de ouvir falar" e 19% "só conhecem um pouco".
Rejeição
Por outro lado, segundo o mesmo levantamento, a taxa de rejeição da pré-candidata do PV é de 19%, contra 23% de Dilma e 25% de Serra.
Para torná-la mais conhecida, o comando de campanha tem encaixado a senadora em eventos Brasil afora. Com base em pesquisas, tem focado as agendas nas classes populares e no público feminino --nesta semana, por exemplo, deve se encontrar com trabalhadoras rurais, em Araraquara (SP).
Para preservar a imagem da ex-ministra, o PV tem adotado um estilo cauteloso nas discussões de alianças para a eleição. O partido disse "não" a algumas legendas nanicas que o sondaram por um apoio formal.
A avaliação é que essas siglas (conhecidas como legendas de aluguel) somariam pouco ao tempo de TV e, por outro lado, vinculariam a ex-ministra a grupos que pouco têm a ver com sua trajetória política.
O PV deve mesmo caminhar sozinho nas eleições. Sem os nanicos, também não conseguiu atrair outros partidos, como PPS (com o PSDB) e PDT (com Dilma), além de ter deixado de lado as negociações com o PSOL.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Principais Candidatos à Presidência da República


Dilma Vana Rousseff (Belo Horizonte, 14 de dezembro de 1947) é uma economista e política brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi  ministra de minas e energia e ministra-chefe da Casa Civil durante o Governo Lula, e é a pré-candidata do partido à Presidência da República, em 2010.



José Serra (São Paulo, 19 de março de 1942) é um economista e político brasileiro filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Em 2006 foi eleito governador do estado de São Paulo e atualmente é o pré-candidato à presidência da república.



Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima (Rio Branco, 8 de fevereiro de 1958) é uma política brasileira, ambientalista e professora de história, filiada ao Partido Verde. Afastou-se recentemente das funções de senadora pelo Acre devido à suas ocupações como pré-candidata à presidência do Partido Verde.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Marketing Verde

O marketing ambiental foi discutido por Kotler que o definiu como sendo : “(...) um movimento das empresas para criarem e colocarem no mercado produtos ambientalmente responsáveis em relação ao meio ambiente”. Polonsky, autor de várias obras sobre o tema, propõe um conceito para o marketing verde, que ele próprio considera como sendo o conceito mais abrangente: “Marketing Verde ou Ambiental consiste em todas as atividades desenvolvidas para gerar e facilitar quaisquer trocas com a intenção de satisfazer os desejos e necessidades dos consumidores, desde que a satisfação de tais desejos e necessidades ocorra com o mínimo de impacto negativo sobre o meio ambiente.”
O marketing ecológico consiste, portanto, na prática de todas aquelas atividades inerentes ao marketing, porém, incorporando a preocupação ambiental e contribuindo para a conscientização ambiental por parte do mercado consumidor.

Preserve A natureza!